Desde os primórdios da humanidade podemos ler situações onde a predominância do sentimento entre as pessoas foi a inveja. Em relação a inveja vemos passagens na Bíblia, na Mitologia, Literatura Infantil e principalmente em nosso cotidiano. É muito comum qualquer pessoa ser alvo do invejoso, para que isto ocorra só é necessário que o invejoso acredite que você tem algo que o faz você melhor do que ele.
Não adianta você explicar, tentar fazer entendê-lo que cada um é um e que conquistas pessoais geralmente são atingidas com muito empenho e determinação.
Você só vai perder seu tempo, ele não vai acreditar e pior ainda, você sem querer irá mobilizar mais inveja e raiva nesse sujeito, que ao invés de construir sua própria história de vida, fazer seus projetos e lutar para conseguí-los prefere pegar pronto tirando-os de você.
Situação incomoda essa, tanto para você como para ele. Vamos lá , qual a raiz disso tudo ? Teóricos do comportamento como Freud e Melaine Klein diziam que o invejoso é alguém com auto estima rebaixada, desejando ser ou ter o que ele acredita que o outro tem , em sua fantasia o outro ficou com o lado bom da vida e ele com o lado ruim. Estudiosos acreditam que esse sentimento tem ínicio na mais remota infância quando a criança disputa a atenção de sua mãe, com o pai ou com o irmão etc..
Acredito que somado a isso esta o ambiente em que a criança ou adulto vivem principalmente no mundo atual que incentiva a competição e o consumo. Observa-se que o invejoso apresenta sentimentos como raiva, ressentimento, rancor, frustração,cobiça e sente-se prejudicado com o sucesso do outro, pois acredita ser ele merecedor e não a outra pessoa, portanto também possui a característica de vítima.
Por ser um sentimento considerado socialmente danoso, ele é escondido muitas vezes até por quem o sente, fazendo-se presente através da máscara da arrogância, criticando ou desfazendo das conquistas da outra pessoa.
Quer ver um exemplo: aquele seu amigo que ao ouvir alguém ser elogiado tem sempre um mas... com intenção de destruir ou diminuir o elogio. Podemos dizer que a inveja tem como fiel companheira a comparação, cobiça, desejar o que é do outro, mas não vale o outro continuar tendo, ele tem que ficar sem o objeto invejado para que a pessoa sinta-se maior e melhor.
Quanto menos esse sentimento é reconhecido mais esvaziado será seu mundo interno, portanto busque ajuda, psicoterapia é bom para você descobrir suas potencialidades e investir em projetos que podem trazer auto confiança e bem estar.
Dica: Zuenir Ventura escreve maravilhosamente sobre este tema em seu livro, Mal Secreto Inveja.
Teresa Zogaib
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