30/10/2011

VAMOS COMBINAR É MELHOR SER OTIMISTA


A decisão de escrever sobre ser otimista e ter atitudes positivas frente à vida surgiu da observação e da escuta do quanto às pessoas tem reclamado de suas vidas. Muitos ao se depararem com situações difíceis, mas inevitáveis como perdas de emprego, doença, separação, frustrações se tornam tão derrotados que passam a acreditar que mais nada dará certo em suas vidas. Criam pensamentos negativos que se transformam em crenças impedindo ou dificultando a superação do que estão vivendo, deixando-os ansiosos, inseguros, desanimados, rebaixando sua autoestima e bem estar. Sem que a pessoa perceba fica aprisionado neste negativismo e com essa atitude apresenta maior probabilidade para o fracasso e dificuldade de sociabilização quer ver um exemplo, experimente levar alguém pessimista em seu grupo de amigos, o final é um grande mal estar e com esse tipo de atitude provavelmente ele não será mais convidado. Essa pessoa não percebe o quanto se tornou desagradável esta cultivando o hábito de pensamentos, crenças, emoções e sentimentos que mobilizam autoimagem negativa, carregada de sentimento de menos valia.

Pesquisas atuais demonstram a importância do pensamento positivo como agente facilitador para o enfrentamento e superação de doenças.
Deixo claro que episódios com sensação que não conseguiremos superá-los somado a desesperança todos nós iremos passar, mas o diferencial é como cada pessoa irá lidar com isto para melhorar sua vida. Todos querem ser felizes, mas não é possível seja por situações particulares ou por situações externas como, por exemplo, a violência urbana. Como fazer então para viver positivamente já que não temos o controle sobre o outro ou sobre fatores ambientais?

Minha proposta é que possamos ter maior consciência do que nos deixa feliz e seguro para ampliar nosso bem estar e o que nos faz mal mobilizando insegurança e negatividade. Que se identifiquem as situações que disparam emoções assustadoras como o medo paralisante, a angustia que tira o sono e a impotência para enfrentar a vida e que façamos uma mudança para vivermos melhor.

Acredito que sempre é tempo de mudar, sei que não é fácil, mas com esforço, hábito e foco é possível atingir esse objetivo modificando nossos pensamentos e interpretação dos fatos vividos. Não sou a favor de negar a dor, mas sim de superá-la, mostrando para você mesmo que você é maior do que pensa e que pode lidar de forma positiva, o que o deixará mais seguro e confiante ampliando sua autoestima.



Você já pensou em trocar desânimo por respostas mais flexíveis e assertivas, a flexibilidade amplia seu repertório de respostas para resolver o que o preocupa.
Tenha uma visão mais positiva do mundo, valorize bons momentos, invista mais energia no que goste, se algo não deu certo busque ampliar sua visão ao invés de ficar preso e amargurado com isso. Quantas coisas boas te esperam nesse mundo, acredite em você.
Pense nas situações que você conseguiu superar isso aumentará sua autoestima e o deixará mais confiante para novas experiências.

Concluindo tenha bom humor, ele é poderoso para enfrentar a vida, tornando-a mais leve e feliz. Compartilhe suas atitudes positivas com os outros, elogie, de risada, reconheça o sucesso dos outros, diga o quanto gosta da outra pessoa. Você receberá atenção e com certeza será mais feliz.
Ah, se necessário faça terapia ela o ajudará a descobrir muito sobre você mesmo e usar para seu próprio bem estar.

Foque no positivo. Assim você enfraquece o negativo. Não tente lutar contra o mal. Faça o bem. Brahma Kumaris

Teresa Zogaib

























26/10/2011

DEPRESSÃO INFANTIL


Cada vez recebo mais crianças diagnosticadas ou avaliadas por mim com Transtorno Depressivo Infantil. Entende-se que este transtorno apresenta componentes biológicos e psicológicos compondo um conjunto de sintomas relacionados aos transtornos afetivos do humor.
O sexo feminino apresenta maior tendência do que o masculino explicado também por sua constituição hormonal para desenvolver depressão.
Sempre pensei, mas por que crianças que nascem saudáveis inseridas em famílias que aparentemente são adequadas, no sentido de realizarem as principais funções com seus filhos que são: cuidar, proteger, educar, saúde, sociabilizar dando condições ambientais e psíquicas para que eles desenvolvam seus aspectos biopsicossocial promovendo bem estar estão apresentando depressão.

Intriga uma criança deprimir, já que ela deveria estar brincando de pega, jogos, bola, inventando histórias e aproveitando seu mundo lúdico.
Pesquisas demonstram que algum fator ambiental tem relação direta com este quadro atual como violência urbana, diminuição do brincar ou outra forma de lazer e agendas com grande quantidade de compromissos que atualmente as crianças realizam.





Em relação aos sintomas apresentados pelas crianças encontramos:
1- Diminuição do interesse em suas atividades cotidianas
2- Perda ou ganho de peso fora do comum para a criança
3- Insônia, Agitação ou Fadiga.
4- Aumento da irritabilidade
5- Predomínio do mau humor
6- Culpa excessiva
7- Pensamentos suicidas
8- Diminuição da capacidade cognitiva (baixo rendimento escolar)
Sintomas Psicossomáticos:
Dor de barriga, dor nas pernas, enjôo, tontura, cefaléia
 
Algumas crianças desenvolvem enurese (xixi na cama) o que contribuí para aumento de sua ansiedade, medo e baixa estima.
Para que o diagnóstico seja feito a criança precisa apresentar humor depressivo pelo menos há duas semanas, acompanhado de pelo menos quatro sintomas depressivos. Muitas crianças ao passarem por esta situação podem apresentar além da ansiedade grande agitação motora o que pode ser confundido com a hiperatividade.
Portanto é necessário prestar atenção quando as crianças reclamam, pois muitas vezes é confundido com preguiça, falta de esforço para estudar, o que a deixa numa situação mais difícil desencadeando insegurança frente suas tarefas escolares, há casos de fobia escolar.

Sabe o que eu penso, entendo que existe a questão biológica, a alteração dos neurotransmissores, mais o que realmente sei é que, quando crianças estão assim, sinalizam que algo não vai bem a seu ambiente. Portanto criança necessita criar vínculos afetivos seguros como modelo de experiências positivas onde ela sente que é acolhida e compreendida para superar suas dificuldades.
Outra estratégia é o brincar para aliviar tensões e aumentar seu bem estar.
Concluindo é importante que os pais busquem ajuda para que o diagnóstico seja feito precocemente. A união da psicoterapia, psiquiatria infantil, família e escola com certeza fará com que a criança saia mais rápida desta situação.

Teresa Zogaib

23/10/2011

QUE TRISTEZA É ESSA QUE NÃO ME ABANDONA?



É só um pequeno vazio, um sentimento passageiro,
Ainda sem explicação.
Dizem que vai passar, eu sei disso.
Mas a angústia está aqui neste momento, não ontem nem amanhã..
Não chega a doer.
Acho que nem chegar ser tristeza.
Sandra Ribeiro

Antes de começar a escrever sobre tristeza quero dizer que ela é diferente do transtorno depressivo. Vou falar da tristeza esse sentimento que acomete todo ser humano durante sua vida e que além de ser desagradável, mobiliza dor, angústia e ansiedade podendo rebaixar a autoestima.
Atualmente vive-se freneticamente em busca da perfeição, do sucesso, da beleza e da felicidade, ao ligarmos a TV vemos uma grande quantidade de comerciais mostrando tudo isso, temos a impressão que todos são felizes menos nós?
Isso não é verdade, isto é o nosso desejo e a competitividade vivida nos dias atuais.

Na psicologia damos o nome a isso de viver sob o domínio do Princípio do  Prazer, onde nossos recalques são afastados de nosso ego e nos iludimos que seremos felizes para sempre. Já sob o domínio do Princípio da Realidade todos os seres humanos sentem tristeza, esse sentimento que nos reporta a situações que não foram bem sucedidas em nossas vidas.
A tristeza geralmente esta relacionada a vivências voltadas para situações de perdas concretas (falecimentos), perdas afetivas (separações de casais, de amigos), perdas de projetos de vida e profissionais, tudo isto nos conduz a frustração, muitas vezes junto com a dor vem à raiva, campo fértil para o surgimento desse sentimento.

Muitos psicólogos atualmente concordam que apesar de ser uma fase difícil ela pode proporcionar que façamos uma reflexão sobre a forma que estamos vivendo, nossas escolhas, saber o que queremos e onde estamos errando.
Nesse momento pensar, refletir, verificar quais situações mobiliza esse sentimento e como lidar é de suma importância para buscar soluções que restituam, ou melhor, que ampliem nosso bem estar. É esse exercício que nos dará consciência do que não deu certo e para não repetirmos os mesmos erros.
A tristeza é um sentimento passageiro, que não nos impede de pensar, de descobrir novos aspectos mais saudáveis dentro de nós mesmos para enfrentá-la.

Ao acompanhar pessoas com maior tendência para esse sentimento, observo que, em sua grande maioria essa emoção já permeou sua infância, com experiências negativas em suas vinculações como, por exemplo, abandono, rejeição desamparo ou reforço de aspectos negativos. Situação que provavelmente dificultará  a formação  de vínculos afetivos futuros, sabotando relações para que estas fracassem (inconsciente) e concretizar fantasias que, se envolver com o outro é perder e, portanto sofrer.
Você pode e deve mudar desde que perceba que hoje você é adulto e assuma as rédeas de sua vida para mudar sua história.

DICAS  PARA ENFRENTAR ESSE MOMENTO:
·       A tristeza faz parte da vida. Preste atenção ao que ela está sinalizando para modificar seu comportamento.
·       Se tiver vontade de chorar, chore  isso fará bem a você.
·       Perceba quais situações o deixam triste e aprenda a lidar de forma assertiva da próxima vez.
·        A tristeza é um alerta  para avisar que algo não vai bem co você procure modificar seus comportamentos inadequados.
·      Busque companhia de amigos para conversar.
·       Exercícios  de relaxamento e esporte fazem bem a saúde  do corpo, da mente e da alma.
·       Veja a vida de forma mais bem humorada, a rigidez é inimiga da nossa saúde.
·      Faça terapia, ela ajudará  a descobrir  estratégias para lidar adequadamente com a tristeza.

Enfim  você é responsável  por suas escolhas na vida, portanto busque fazê-las sem depositar ou delegar ao outro.
                                                          Teresa  Zogaib


18/10/2011

Culpa

 

Um dos sentimentos que  mais  incomoda o ser humano é a culpa, vamos  deixar claro para  as pessoas que acreditam  que  cometeram alguma  injustiça ou fizeram algo que  passada a situação percebem e reconhecem  que transgrediram, erraram, foram injustos  com alguém; todos nós somos criados mediante valores  sócio culturais voltados   para o que é certo ou errado e que são determinantes  para a convivência social e ética de uma sociedade.
Observo que  muitas pessoas ao sentirem se culpados  padecem de muita angústia e podem desencadear outro  sentimento que é  a auto punição  como forma de castigo  e de substituir um  sentimento por outro, de forma  simplificada  funciona assim:  deixo de ser culpado  por algo  considerado errado (peso  social) e  passo a ser meu próprio   algoz, eu  mesmo  imponho um castigo que  normalmente é  muito  difícil  de  ser realizado, ou seja continuo sofrendo.


Estudiosos  do  comportamento  destacam  em  suas pesquisas que  esse  sentimento é vivido de maneira mais intensa por mulheres e levantam  os fatores  educação  e sócio cultural  como ainda  uma  sociedade  mais repressiva  para  elas. É comum em  meus atendimentos  escutar  e acompanhar  mães  que sofrem  muito  por trabalhar  e  passar  horas  longe dos  filhos, o que  já  não  observo  nos pais,  culturalmente eles  foram criados para essa  função.
O  bom  é que  hoje  os  casais  já  estão  dividindo  essas  funções , situação que ajuda e permite  a mãe  sentir-se  menos  culpada.
 Há   várias  maneiras   de  vivenciar   esse sentimento como  transferir  a culpa  para outra pessoa, de culpado passa  a ser   vítima  do outro, responsabilizando o pelo ocorrido.
 

Em   psicologia   chamamos isso  de projeção  e junto  a esse movimento que muitas vezes  é inconsciente  a pessoa  sente e acredita que  foi  o outro  responsável    pelo ocorrido, construindo  em  sua  mente  uma história  onde  ele  foi prejudicado pelo  outro e   não merecia ( vítima)  ter passado por essa traição.
 Há  também  a pessoa  que é mestre em fazer você  sentir  culpa, isso é chantagem  emocional que tem como objetivos   rebaixar a auto estima e controlar  a vida  do outro, por exemplo fica  doente quando a outra pessoa vai sair, namorar, viajar  etc.
                                 
                                                  
   DICAS PARA LIDAR COM A CULPA
  • Não seja  tão  rígido  com você compreenda o que  este sentimento mobiliza e procure  mudar  suas atitudes e pensamentos.
  • Lembre-se  geralmente devido  a uma   educação rígida  você potencializa  esta situação ampliando o que  realmente esta acontecendo.
  • Procure  diferenciar  o sentimento  de culpa, o que é  seu e o que é do  outro,  não deixe  que  ele  manipule você  pela culpa.
  • Cuidado  não caia  na  armadilha  de   sentir-se  culpado por não  agradar  o   outro, além da culpa  você  ficará com sua  auto estima  rebaixada
  • Pensar, refletir, compreender o sentido  da culpa e desculpar-se  é  um  sinal de  amadurecimento, lembre-se  resgatar  um amigo, o parceiro e  pessoas  significativas  não é se diminuir  é  justamente ao  contrário, é  entender que  para você  ser mais  feliz você  precisa  da outra pessoa, então trate-a  com carinho.
 
 O homem superior  atribui  a culpa  a si próprio  , o homem  comum  aos  outros . ( Confúncio)

15/10/2011

É possível ser feliz e estar só ?


Antes de começar  a escrever sobre estar só,  vamos diferenciar o  estar só  aqui escrito, é diferente  do que o senso  comum  chama  de  solidão. É  possível  estar só  e  feliz?  Acredito e  observo através  desses  anos  todos  de atendimentos  clínicos  como as pessoas lidam com esse momento em suas vidas.
Há  pessoa que ao se ver só se desespera, perde seu chão, não sabe como fazer para enfrentar  essa situação.  Outra já  aproveita o estar  só  para se reinventar, chegar  mais perto de si  mesmo e descobrir  habilidades  e emoções que  desconhecia  ou que esqueceu.



Por que  será  que a mesma experiência pode ser vivida de  forma tão  diferente?  Depende  das  escolhas que fazemos para  nossa  vida.  Vamos tentar  compreender, há  quem escolha  que para ser feliz  é necessário ter um  parceiro  e  quando  estão  juntos  vive tão simbioticamente a ele que deixa sua  vida  de lado  e vive  a vida dele. Como deixou  de fazer  seus projetos  pessoais cobra  que o outro a faça  feliz. Campo  aberto para a infelicidade, depressão  e separação. É  importante manter sua vida de forma autêntica , com identidade  onde os dois somam seus projetos, fazem planos de vida em conjunto mas não se anulam.



Vejamos a questão  de viver só, pode ser  uma  opção de  vida muito confortável, se você a escolheu provavelmente você  chegou a conclusão  que manter sua individualidade é importante  para você. Por   favor não confunda com egoísmo .Se  prestar  atenção nos últimos  anos tem crescido essa parcela da população, haja  visto que o mercado econômico  vem se adaptando  para atendê-los.  A maioria ainda é  de homens, mas as mulheres  também  estão  conquistando um espaço  nesse  mercado. Acredito  que as mulheres ainda são  minoria devido a  uma cultura que já esta ficando  antiga.

Vamos ver o que leva a pessoa a decidir viver só, pesquisas apontam  que esta decisão foi tomada após ruptura afetiva, separação de casamento, morte de parceiro, amadurecimento e escolha em  manter sua individualidade.  Quando  você  vive só  pode sim ser feliz, mas é necessário auto conhecimento , auto estima, saber do que se gosta, preencher seu tempo livre com amigos, leituras viagens, etc   Os relacionamentos   afetivos  também fazem parte dessa  vida só que  sem o compromisso de dividir  o mesmo espaço. É  lógico  que se tem  diversos problemas como tudo na vida, nunca viveremos sem  passar por eles.

Já   em  relação ao sentimento de solidão   eles sentem sim, como  sofrem  também os casais infelizes que buscam desculpas para continuarem juntos culpando um ao outro. A solidão  é inerente ao ser humano, há momentos que todos nós   temos que mergulhar profundamente em nós mesmos e isso  pode causar muita dor.
Não entendam que estou dizendo que uma escolha  é melhor do que a outra, só estou dizendo como é bom poder  escolher o que se quer , o que se deseja e  não obedecer o que é determinado  socialmente.
O mais importante é ser feliz.
                                                    Teresa Zogaib

13/10/2011

MUDANÇA DE VIDA


Sempre  ouço no meu  consultório, como também  muitos amigos  dizem que estão  cansados  de viver sua  rotina.  Alguns querem  modificar  sua  vida profissional, estão desanimados com a repetição no trabalho,  já outros não se satisfazem  como anteriormente e acreditam  que buscar um  novo  emprego ou profissão irá melhorar muito suas vidas.
Outros reclamam  de seus relacionamentos afetivos, acreditam que a rotina  acaba com  qualquer  relação mas não  buscam  saídas para o que  estão vivendo.  Muitos dizem que já tentaram  várias  vezes mudar mas  que no final não  conseguiram. Conclusão  fica  tudo como está e assim  vai se levando a vida reclamando.

Interessante  observar  que apesar da   pessoa não  estar  feliz,  o  comportamento que  se  tornou um hábito  não  é modificado. Por que será  que  isso  acontece ? Bem, neuropsicólogos através  de suas  pesquisas  afirmam que   hábitos  são padrões de  comportamentos associados  pelo nosso  cérebro a repetições  e mudar demanda  muito esforço e energia para que  isto ocorra.
Portanto precisamos pensar, refletir, e decidir se   queremos realmente  mudar,  identificar o que e  quais as estratégias  que  iremos  utilizar  para  atingir nosso objetivo  ou seja um  novo comportamento.

Lembro  que só  o  querer  não é  o responsável pela  modificação, é necessário  somar com  o fazer( tornar ação),  ou  seja  minha  razão  esta  convencida que preciso e vou  mudar  só  que meu lado  emocional muitas vezes  sente medo do desconhecido, o que me deixa  ansioso  e sem que  eu tenha  consciência sabota  meu  esforço. Continua  tudo no  automático porque dessa  forma  eu  sei  ter o controle e apesar  de não  querer ser mais assim sofro  com medo  de não conseguir dar certo como  todas as vezes que disse que faria regime, entrar na academia,  quebrar  a rotina, viagens que nunca saíram  da  vontade para se concretizar  no mundo real.

Mas, então  como conseguir  mudar ?  Penso em  algumas pequenas  modificações diárias  como  uma  preparação para  a mudança  final  como por exemplo:
1-  Pense, reflita sobre  o  que e como  você  vai  mudar.  Considere  que  toda  mudança  é  difícil  que exige  persistência  e  empenho.
2-  Lembre-se  que  a vida  é feita  de escolhas,  nunca  temos tudo portanto escolha  o que  for  melhor para seu bem-estar.
3- Considere que levará  um  tempo para  você  se adaptar  a  nova condição, não  existe mágica, você  precisa  acreditar  e realizar  ações  para que  seu objetivo  seja  atingido.
4-Prepare-se  para  lidar com a frustração, não desista.
5-Aprenda a dizer não  sem culpa,  como  também colocar  limites em  você e no outro.
6-Reserve tempo  para  você fazer o que gosta, isto  irá  recarregar  suas energias  para enfrentar  a vida.
7-Reconheça  e  aprenda  a lidar  com sua  emoção  e  razão. A terapia será  uma  grande aliada  nessa transformação

Concluindo apesar  de difícil   é  possível e  você  consegue, pense  nisso.
                                              Teresa  Zogaib.

11/10/2011

Carta Aberta as Crianças


Queridas  crianças  hoje  escrevo  para  vocês , afinal  é  o  seu  dia, se  vocês  querem  saber para mim todo dia  é dia de criança.  Se vocês não sabem  esta  fase do  ínicio  da  vidinha  de vocês  é a melhor fase, sabe por quê? Porque  vocês podem  brincar. Na  brincadeira   é possível ser quem  vocês quiserem desde,  fada, bichinho, monstro é tem sim os  que gostam para dar sustos nos adultos, isso não é o máximo ?  E os que se vestem e acreditam ser super heróis ?

O  melhor  é quando  estão inventando  suas histórias  mágicas ficam poderosos com seus super poderes, com suas   varinhas mágicas   igual  ao  nosso querido  bruxinho  que já cresceu que pena  né, se ele ficasse pequeno talvez  fosse mais  divertido.  Nesse mpomento me lembro do  Peter Pan, aquele  menino que foi morar numa  ilha chamada  Terra  do Nunca cheia de outros  meninos e somente  uma , e que  menina a Fada  Sininho,  que o salva do terrível  Capitão  Gancho, Ah, tem maior emoção do que ver eles  lutando e vocês torcendo com os olhinhos  pregados na tela ?


Para  as  meninas a grande maioria adora se tornar  princesa, e quando vocês se vestem com  tal  viram a própria, tem momento mais feliz?
Fora outras brincadeiras que são mais antigas e que vocês meus amores ainda gostam como:  empinar pipa, andar de bicicleta,  esconde esconde, castelo de areia e  bolinha de gude  e por aí vai...
A  única  ressalva  que faço amiguinhos é que no mundo  atual é preciso tomar  cuidado com a segurança e a violência que  esta  nas  ruas e nesse  quesito  apesar de ainda ter alguns  espaços ao  ar livre  os papais  ficam muito preocupados com a segurança de vocês,  chato né, essa  parte  do nosso mundo atual.

Mamães  e papais  brinquem  bastante com  seus filhos, vocês  também vão relembrar o tempo  que eram  crianças e garanto que  vão  amar.
Ah,  esqueci de contar, uma linda garotinha  em  meu  consultório  pediu para brincar de castelo, rei e  rainha mas afirmou com muita  propriedade que ela não  queria  ser a princesa, porque   era muito chato  ter  que  morar o  tempo   todo  dentro  do castelo, obedecer o rei e por fim  disse;  o que eu gosto mesmo, é   de passear no  shopping. Viu como os tempos mudaram ?

Teresa Zogaib

10/10/2011

Brincar é a melhor coisa.......


 O  desenvolvimento infantil ocorre  na interação  da criança  com o social.  É  através do meio  ambiente saudável que  a  criança cria vínculos  afetivos, realiza  trocas com outras crianças  e/ou adultos, enfrenta  novas  situações, adquire conhecimento  e caminha para sua  autonomia,  construíndo  sua  história  de vida.  Acompanhando  este movimento evolutivo,  há o brincar, que  apresenta  características  próprias  à  idade cronológica  da  criança.


Teóricos da Psicologia especializados  em  desenvolvimento  infantil  destacam o quanto é importante  uma  criança  brincar. É  brincando  que além da  criança sociabilizar  com a outra ela aprende a dividir, emprestar ou se  frustrar.  Durante a brincadeira  ela esta  começando a se  preparar para  o mundo adulto, além do que a criança  brincando tem a  possibilidade  de elaborar seus  conflitos e resolver ou compreender melhor situações  de perdas. O brincar faz com que a criança se torne criativa frente  sua vida .

Estudos no  âmbito da  Psicologia  demonstram  que crianças que brincam  apresentam tendência a ser  um adulto mais assertivo em suas  relações  profissionais e  afetivas.  Destaco que é brincando que a criança  desenvolve-se emocionalmente criando vínculo afetivo, cognitivamente ampliando  sua capacidade de aprendizagem como  também ocorre a promoção de sua saúde  através  da  possibilidade da resignificação de vivências  conflituosas.

Ao brincar a criança  exercita  sua  flexibilidade  de  pensar, principalmente no  período do faz de conta permitindo  que descubra  novas formas de enfrentrar situações e de lidar com limitações e frustrações. Já nos jogos de regras a criança exercita o ganhar  e perder  podendo  lidar com a tolerância  e persistência de seus objetivos  para atingir o resultado  final do jogo, num verdadeiro  ensaio  do mundo real.


Então mamãe quando você estiver organizando  a agenda de seu  filho, não  esqueça de deixar espaço para ele brincar.  Não  acredite que a criança será  bem sucedida  se ela ficar só estudando, fora todas as outras atividades que no mundo atual eles  fazem e que muitas vezes gera  grande stress atrapalhando todo seu desenvolvimento.

É no brincar ,que ela pode agir com liberdade , representar seu cotidiano, sentir-se segura e confiante o que aumentará  sua  auto estima e ensinará  a  lidar com a frustração, sem  falar no prazer que ela  irá  sentir  acreditando  na  história que esta vivendo  naquele momento sendo a princesa,  o super herói   etc



 Criança necessita e merece  nosso respeito.
    Teresa  Zogaib


09/10/2011

Inveja que sentimento é esse?

Desde  os  primórdios  da humanidade  podemos ler situações onde a  predominância  do sentimento entre as pessoas foi a inveja.  Em relação a inveja vemos passagens na  Bíblia, na Mitologia, Literatura Infantil e principalmente  em nosso cotidiano. É  muito comum qualquer  pessoa  ser alvo do invejoso, para que isto ocorra só é necessário  que o invejoso acredite que você tem algo que o faz você melhor do que ele.
Não adianta você  explicar, tentar fazer  entendê-lo  que cada um é um e que conquistas  pessoais geralmente são  atingidas  com muito empenho e determinação.

Você só vai perder seu tempo, ele não vai acreditar  e pior ainda, você sem querer irá mobilizar mais inveja e raiva nesse sujeito, que ao invés de  construir sua própria   história de vida, fazer seus projetos e lutar para conseguí-los  prefere pegar pronto tirando-os de  você.
Situação incomoda essa, tanto para você como para ele. Vamos lá , qual a raiz disso tudo ? Teóricos do comportamento como Freud e Melaine Klein  diziam que o invejoso é alguém com auto estima rebaixada, desejando ser ou ter  o que  ele acredita que o outro tem , em sua fantasia o outro ficou com o lado bom da vida e ele com o lado ruim. Estudiosos acreditam que  esse  sentimento tem ínicio  na mais  remota  infância  quando a criança disputa a atenção de sua mãe, com o pai ou com o irmão etc..


Acredito que somado a isso esta o ambiente em que  a criança ou adulto vivem  principalmente no mundo atual  que incentiva a competição e o consumo. Observa-se que o invejoso apresenta sentimentos como raiva, ressentimento, rancor, frustração,cobiça e sente-se prejudicado com o sucesso do outro, pois acredita ser  ele merecedor  e não a outra pessoa, portanto também possui  a característica de vítima.
Por ser um sentimento  considerado socialmente danoso, ele é escondido muitas vezes até por quem  o sente, fazendo-se presente através  da máscara da arrogância, criticando  ou desfazendo das conquistas da outra pessoa.


Quer ver um exemplo: aquele seu amigo que ao ouvir alguém ser elogiado  tem sempre um mas... com intenção  de destruir ou diminuir o elogio. Podemos dizer que a inveja tem como  fiel companheira a comparação, cobiça, desejar o que é do outro,  mas não vale o outro continuar tendo, ele tem que ficar sem o objeto invejado para que a pessoa sinta-se maior e melhor.
Quanto menos esse sentimento é reconhecido mais esvaziado será seu mundo interno, portanto busque  ajuda, psicoterapia  é bom para você descobrir suas potencialidades e investir em projetos que podem trazer  auto confiança e bem estar.
Dica: Zuenir Ventura escreve maravilhosamente sobre este tema em seu livro,  Mal Secreto Inveja.
                                                 Teresa Zogaib                                       

07/10/2011

VÍNCULO AFETIVO

 Um dos maiores desejos do ser  humano  é ser amado e aceito pelo outro, seja no âmbito  de seus relacionamentos sociais, afetivos e profissionais. Muitas vezes não entendemos porque pessoas que tem tudo para obter sucesso em sua vida afetiva não conseguem se relacionar com o outro, deixando sempre um vazio entre eles ou sensação de insegurança onde o parceiro nunca sabe realmente a quanto anda sua relação.

Situação que  traz muita angustia e na maior parte a única   saída que resta a este parceiro é ir embora , abandonar o relacionamento  por mais  que goste, e o que poderia  dar certo se rompe. 
Observando pessoas com dificuldades  em  manter vínculos afetivos percebo que elas também apresentam o desejo  de estar com o outro, mas não  conseguem,  e pior, não percebem  que foram  desinvestindo  da relação até que  concretizam a fantasia que é  "ligar-se amorosamente ao  outro só traz  dor e abandono".

Como será que isto ocorre?  Estudiosos do comportamento  acreditam que o  primeiro vínculo  ocorre ao nascer com  sua mãe, este é o prototipo  das relações futuras por isso a importância  do  bebê  ser bem recebido, ter segurança e afeto de seus pais e família  durante seus primeiros anos  de vida.  Pesquisas  atuais já  demonstram que esta vinculação ocorre  na gestação  e que continua ao nascer  . Falando de  forma realista  muitos  bebês não passam  por esse tipo  de atenção  por diversos  fatores que agora  não vou  discutir,  o fato é que  pessoas que tiveram esta experiência  na infância  apresentam maior  tendência  a  fracassar em seus relacionamentos em sua  vida adulta.

É lógico que isto irá depender  também da soma dos  fatores  ambientais e como eles irão interferir no desenvolvimento dessas crianças.  Posteriormente  na fase adulta, quando  suas dificuldades são reconhecidas e eles buscam auxílio principalmente em  psicoterapia apresentando grande chance  de modificar este comportamento.Vejamos outra situação  que  acomete grande número de casais. A primeira fase para duas pessoas se unirem é a atração de um pelo outro, é a fase do envolvimento e da conquista. Com a rotina  diária  um não reconhece no outro aquela pessoa pela qual  se apaixonou, acredita que ele se tornou outra pessoa.


Na realidade o que ocorre é que na ânsia  de ser amado a pessoa vê no outro tudo que   deseja e que poderá completá-la, normalmente este período é vivido na fase do  namoro  e ínicio do casamento,  com o passar do tempo (ah  a realidade ela sempre chega) e a rotina  na vida do casal  vemos o outro como realmente é. Pronto campo  perfeito para uma crise ser instalada podendo inclusive  chegar  ao rompimento. Deixamos de  tolerar seus defeitos tornando-os  insuportáveis para a convivência a dois.

Qual a saída para isso? Bem, acredito  que precisamos gostar de nós mesmos, de investir  em  auto conhecimento, lapidar nossas dificuldades e fazer um exercício  de realidade separando o que é meu e o que é do outro  para não  confundir nossa emoção e culpar o outro. Olhar  o outro como ele é ,  foi  por essa pessoa que você se apaixonou  e não por aquele que  de forma onipotente você  acreditou  que poderia mudá-lo.
As  pessoas mudam durante a vida, se o casal der conta de  manter sua  identidade e preencher sua vida com escolhas próprias já é um grande passo para continuar juntos.

  Conversar, trocar  idéias  manter o diálogo, cultivar amizade , respeito e companheirismo  isto aponta grande tendência de  permanecer juntos de forma saudável. Reinventar o dia a dia driblando a rotina.  Não permitir  que a família de ambos interfira na relação. Concluindo namorem bastante  que é muito bom.

Teresa Zogaib

05/10/2011

Violência Urbana e Medo Infantil



Tenho observado o crescente número de crianças que chegaram no meu consultório nos últimos meses com Transtorno de Ansiedade e suas consequências.  Posso afirmar que apesar da diferença de idade todas  chegam com energia rebaixada e com muito medo,  cada uma conta sua história vivida sempre com muita dor e temerosa que a situação se repita.

Você deve estar se perguntando qual o motivo que mobiliza esse sofrimento nelas? Eu  respondo a violência urbana que estamos vivendo todos os dias de uma forma cada vez mais agressiva. Hoje é difícil encontrar alguém que nunca tenha sido vitima ou que não conheça outra pessoa que não  tenha passado por isso nas ruas, lugares públicos ,em casa, no carro etc.  É só ligar a TV ou ler os jornais as noticias estão lá, num crescente diário  o que nos deixa com muito medo. Se o adulto fica impressionado com o que vê e ouve o que dirá  a criança, quais quais sentimentos são mobilizados em seu interior e como isto será  vivido por ele?


O medo faz parte do desenvolvimento infantil  e , é  vivido em seu  imaginário onde através  do brincar ela pode lidar com ele e elabora-lo transformando tudo em experiência e se preparando para a vida adulta.
Só que atualmente essa   mesma criança passa por situações de violência urbana e se depara com o medo do mundo real, tornam-se refém  do medo, como consequência muitas desenvolvem Transtorno de Ansiedade, Síndrome do Pânico, Fobia Social ou Escolar, etc.


Esse tipo de medo age no corpo e na mente, crianças que antes eram independentes, dormiam sozinhas e tinham boa convivência social passam a ter quadro de insônia, aumento de quadros infecciosos, falta  de concentração, medo de ser esquecido como por exemplo na escola. Tudo isso afeta seu desenvolvimento biopsicossocial impedindo que ela continue a cumprir suas etapas dentro da infância de forma saudável e criativa.

O que fazer para ajudá-las ,penso que os pais devem ouvir o que o filho tem para dizer demonstrando interesse, proporcionando segurança para que ela consiga enfrentar seus medos e superá-los. Ouço muitos pais me dizendo que já explicaram que já passou e que é bobagem lembrar, entendo que é uma tentativa para que o filho fique livre desse pesadelo, porque  os pais também estão muito angustiados, mas este não é o caminho. Reafirmo escute e ajude seu filho a enfrentá-lo, fique ao seu lado ,de suporte para que ele sinta-se mais fortalecido, busque estratégias comportamentais de enfrentamento dando sensação de proteção, isto dará a criança maior bem estar.

Fica a dica: conte a ele que quando você era criança também teve muito medo e conseguiu superar, lembre a ele que todos nós temos medos. A grande diferença é que o medo dos pais era a "loira do banheiro" na escola e agora é do assalto nos faróis e nas ruas.

Teresa Zogaib

AH ESSE STRESS


 Ah viver, hoje para a grande maioria das pessoas esta relacionado ao stress , vive-se correndo para chegar ao trabalho, cumprir todos os compromissos profissionais e pessoais. Levanta-se da cama já com a agenda  cheia,preparando-se para o corre corre diário.. Você já se perguntou o por que disso tudo? Onde isso vai te levar?  Aposto que uma grande parcela das pessoas  não tem nem  tempo para perder com esse assunto. O tempo é  infalível e mais dia ou menos dia você se depara com o stress. Seu  humor já não é o mesmo, seu corpo começa a doer  aqui e ali e os prazeres que você  tinha anteriormente aos poucos vão sendo esquecidos.  Se  eu te perguntar o que você gosta de fazer por você é bem capaz de nem se lembrar o que antes te motivava e o deixava feliz.  Enfim  minha  proposta é  para que você troque a taquicardia, sudorese, mau humor  ,insônia ,angústia e ansiedade por bem estar e qualidade de vida.  Que tal começar a mudar , mas mudar pra valer e não essas mudanças que prometemos na segunda feira e já  na terça esquecemos e tudo  continua o mesmo. Minha dica é:  procure fazer algo que realmente goste,um esporte, aula de dança, yoga, caminhada afinal moramos a beira mar e temos um  jardim maravilhoso o que pode ajudar a relaxar, meditação, leitura , musica etc. Para a alma busque a Fé, hoje esta provado que a  pessoa que  tem Fé apresenta maior imunidade, além de ter um amparo maior para lidar com situações difíceis que  a vida nos  coloca. Muitas vezes choramos por não aceitarmos uma perda seja ela de pessoas queridas ou por rompimentos afetivos ou profissionais, ficamos tão aprisionados a esses momentos que esquecemos de retomar nossa vida. E volto a dizer lá vem o stress novamente.
Há 4 Leis Espirituais  que provavelmente ajudará  a compreender  a vida melhor, são elas:
 1- A pessoa que chega é a  pessoa certa .
 2-O que aconteceu é a única coisa que poderia ter acontecido.
 3-Qualquer momento que algo se inicia é o momento certo.
4- Quando algo termina, termina.
Então  vamos combinar que você vai pensar  sobre o que conversamos aqui e se fizer sentido mude, a mudança faz bem para o corpo e para a alma.

Seja  Feliz.
Teresa Zogaib

03/10/2011

BIPOLARIDADE?

Durante todos esses 16 anos trabalhando com crianças já vi a época da Hiperatividade,da Sindrome do Pânico e agora o TDAH -Transtorno de Déficit de Atenção e HIPERATIVIDADE e o Transtorno Bipolar. Já recebi muitos casos de crianças e adolescentes no consultório que chegaram com o diagnóstico bipolar. Com o transcorrer dos primeiros atendimentos foi possível observar que grande parte não apresentava este transtorno. Não pensem que sou contra medicação, sou é a favor de um bom diagnóstico feito por profissionais competentes. Acredito que durante uma consulta o fundamental é ter escuta e buscar o máximo de neutralidade para ouvir e compreender a dinâmica do cliente, da familia e o ambiente que ele esta inserido para depois diagnósticar.Entendo que um diagnóstico deve ser feito depois disso tudo e não a priori como estou cansada de ver e ouvir.SE qualquer alternância de humor fosse bipolaridade quem de nós escaparia? Quantas vezes acordamos entristecidos por situações reais e que não podemos deixar de sentir essa dor.Outras vezes ficamos tão entusiasmados por projetos pessoais e nem por isso estamos com algum tipo de transtorno.Então qual é a saida para saber se nosso filho ou nós estamos com bipolaridade? Um bom profissional competente que realmente tenha formação e experiência para fazer esse diagnóstico. Se o resultado for positivo não se desespere a medicina e a psicologia evoluiram muito e podem fazer uma boa parceria com você, ajudando a identificar e controlar seu humor para ter uma vida mais saudável.Só não vale confundir falta de limite e de educação com transtorno bipolar. De qualquer forma dando positivo ou negativo deixe seu filho brincar, mas brincar muito que é disso que ele precisa para enfrentar o dia a dia.
Teresa Zogaib